segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um mergulho no vazio

  Faz tempo que não escrevo aqui, nesses ultimos dias tenho me sentido meio “improdutiva”, cansada, muitas coisas na cabeça mais nenhuma vontade de sair do lugar. Será o frio? [rs] ou será a simples necessidade de compartilhar todos esses sonhos com alguém especial?
              Embora eu tenha certeza que seja a segunda opção, não tenho mais animo pra procurar alguém, na verdade eu nem sei se procuro...Sempre que me interesso por alguém logo me decepciono de alguma forma, talvez o problema esteja em mim por querer um amor pra dividir, pra construir! Será que procuro nos lugares certos? Será que ele me vê ou será que ele nem existe? Sei que essas perguntas são todas fruto da minha fértil imaginação e da minha insistente impaciencia de esperar...Mais sei lá me sinto meio deslocada quando tenho tantas coisas pra dividir, tantos sonhos, tantas emoções e não tenho ninguém pra conversar, ninguém pra compartilhar...
              O desejo pode acabar com a sua vida. E por mais duro que seja querer muito uma coisa, as pessoas que mais sofrem são aquelas que sequer sabem o que querem. Sempre me questiono quando me sinto assim sem um motivo verdadeiramente concreto, a vida já é tão difícil, por que a gente fica arranjando mais problemas pra gente? Que necessidade é essa de apertar o botão de auto-destruição?”
             Ontem não sei por que sentir uma tristeza tão grande, um vazio tão grande que mau cabia em meu peito...Às vezes me sinto assim sozinha, perdida, parada...Quando fui dormir com uma dor de cabeça tremenda lembrei me de um texto que resumia muito do que eu sentia quando estava triste, diz assim

“Me atirava do alto na certeza de que alguém segurava minhas mãos, não me deixndo cair.Era lindo mas eu morria de medo. Tinha medo de tudo quase: cinema, parque de diversõas, de circo, ciganos...Aquela genet encantada que vhegava e seguia não sabendo para onde ir. Era disso que eu tinha medo...Do que não ficava pra sempre.”

Às vezes eu queria gritar quando me sinto assim...Queria gritar até perder a voz, até o cansaço quem sabe assim passasse

“Talvez a gente goste da dor. Porque sem ela, não nos sentiríamos reais”

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