" Se palavras que não saem da minha boca pudessem ser ouvidas pelo coração, minha persistência seria em não dizer nada" (Jhonny Moraes)
Perder não é fácil. Nunca imaginei que pudesse doer tanto a constatação de que o velho nunca e novo, principalmente se o velho é novo dentro de você.
Perder uma batalha, uma pessoa, um momento, doi tanto que não há palavras de consolo que acalente a alma, que explique.
Agora pode ir, vá com a certeza de que nos perdemos por escolha sua, por não saber dar valor a um unico sentimento que não podia de maneira nenhuma esquecer... A amizade!
Divã
Arrumar as gavetas do coração, espanar todo o pó da desilusão, varrer o cansaço abrir a janela e deixar que esse sol queime o mofo da solidão... Deixa o vento da vida bater e secar esse pranto por fim. Ser feliz é um jeito de ser e se pode aprender. A coragem de recomeçar sem temer as lembranças ruins se entregar, se arriscar, mergulhar e se deixar viver...
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Pedaços de mim
Eu sou feita de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
... amores mal resolvidos
Sou feita de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão
Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci
Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante
Já
Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas
Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar
Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei
Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.
{Martha Medeiros}
domingo, 13 de maio de 2012
^...
"Quando dizemos coisas como “as pessoas não mudam”, deixamos os cientistas loucos.
Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência.
Energia… Matéria… Estão sempre mudando. Transformando-se… Fundindo-se… Crescendo… Morrendo.
O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural.
Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos.
Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas.
O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente.
A mudança é constante.
Como experimentamos a mudança, depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance.
Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente: pode ser adrenalina pura.
Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance.
Como se a qualquer momento pudéssemos nascer de novo."
Porque a mudança é literalmente a única constante da ciência.
Energia… Matéria… Estão sempre mudando. Transformando-se… Fundindo-se… Crescendo… Morrendo.
O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural.
Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos.
Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas.
O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente.
A mudança é constante.
Como experimentamos a mudança, depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance.
Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente: pode ser adrenalina pura.
Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance.
Como se a qualquer momento pudéssemos nascer de novo."
Saudade Doi
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
terça-feira, 24 de abril de 2012
Sonhos de um palhaço
Vejam só
Que história boba
Eu tenho pra contar
Quem é que vai querer
Me acreditar
Eu sou palhaço sem querer...
Vejam só
Que coisa incrível
O meu coração
Todo pintado e nesta solidão
Espero a hora de sonhar...
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam
Bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...
Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei, entreguei amor
E sonhos sem saber
Que o palhaço
Pinta o rosto pra viver...
Vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos, todos
Representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...
Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei amor e sonho
Sem saber
Que o palhaço pinta o rosto
Pra viver...
E vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...
Antônio Marcos
Que história boba
Eu tenho pra contar
Quem é que vai querer
Me acreditar
Eu sou palhaço sem querer...
Vejam só
Que coisa incrível
O meu coração
Todo pintado e nesta solidão
Espero a hora de sonhar...
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam
Bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...
Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei, entreguei amor
E sonhos sem saber
Que o palhaço
Pinta o rosto pra viver...
Vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...
Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos, todos
Representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...
Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei amor e sonho
Sem saber
Que o palhaço pinta o rosto
Pra viver...
E vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...
Antônio Marcos
quinta-feira, 29 de março de 2012
:)
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem"
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem"
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Guia-me (Daniela Araujo)
Cada um por si
Todos por nenhum
Não param pra pensar por momento algum
Fruto da vaidade
Terra de ninguém
Ideias pela metade, passatempo de alguém
Pra que tanta evolução
Se o crescimento sempre ficara para trás
E o mundo me diz não
Mas ainda existe alguém oferecendo paz
Todos por nenhum
Não param pra pensar por momento algum
Fruto da vaidade
Terra de ninguém
Ideias pela metade, passatempo de alguém
Pra que tanta evolução
Se o crescimento sempre ficara para trás
E o mundo me diz não
Mas ainda existe alguém oferecendo paz
E esse alguém sou eu
Não me diga adeus
Eu sei bem aqui dentro que você não me esqueceu
Então abra os seus olhos
E olha para mim
Eu morri numa cruz, por você ressurgi
Abri mão de mim mesmo
Siga-me
Não me diga adeus
Eu sei bem aqui dentro que você não me esqueceu
Então abra os seus olhos
E olha para mim
Eu morri numa cruz, por você ressurgi
Abri mão de mim mesmo
Siga-me
Tanta coisa pra falar
Tanta coisa pra mudar
Não quero querer
Nem quero ter
Só quero ser o teu querer
Quero Te servir
Vem me conduzir
Em meio ao meu deserto vem como nuvem me guiar
Nem preciso mais saber
Pra onde vou ou quanto tempo ainda falta pra chegar
Pois eu sei de alguém que encontrou o seu lugar
Tanta coisa pra mudar
Não quero querer
Nem quero ter
Só quero ser o teu querer
Quero Te servir
Vem me conduzir
Em meio ao meu deserto vem como nuvem me guiar
Nem preciso mais saber
Pra onde vou ou quanto tempo ainda falta pra chegar
Pois eu sei de alguém que encontrou o seu lugar
E esse alguém sou eu
Não direi adeus
Eu sei bem aqui dentro que o Senhor não me esqueceu
Então abre os meus olhos
Pra que eu possa ver
Quero ver teu amor refletido em mim
Abro mão de mim mesmo
Guia-me
Não direi adeus
Eu sei bem aqui dentro que o Senhor não me esqueceu
Então abre os meus olhos
Pra que eu possa ver
Quero ver teu amor refletido em mim
Abro mão de mim mesmo
Guia-me
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